quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

porque uma imagem vale mais do que...

... mil palavras, e porque quem dá a noite não pode dar o dia, deixo apenas algumas imagens da minha paixão pela marca portuguesa BORDALO PINHEIRO (que a pouco e pouco tem vindo a morar cá para casa!). Inspirem-se comigo:





terça-feira, 29 de janeiro de 2013

o caminho faz-se caminhando

Bem, isto era o que o meu avô dizia (conta o meu pai) quando começaram a aparecer os carros e as pessoas trocavam a caminhada pelas 4 rodas (ele discordava diga-se). E o certo é que ele tinha a sua razão, de carro não vemos as pessoas e, quando vemos, não falamos, e perdemos essa oportunidade de contacto (a preocupação dele era perder negócios, a minha é bem mais cor de rosa é social!).
 


Mas hoje é terça-feira, é um dia  de por os pés no chão e correr. Desde há uns meses para cá que, após ser muito desafiada e incentivada, descobri a liberdade de correr, e mais, e melhor, encontrei o gozo na superação do desafio. Não julguem que encontrei a minha grande vocação de atleta - é bem mentira, mas descobri porque dá tanto prazer acordar cedo para correr.
Espero que a corrida fique na minha vida por muito tempo, aliás, ela pode ser selvagem (os trails) ou um final feliz (finalizar a S.Silvestre no PORTO com 56' fez-me bem feliz).
Nestas andanças descobri quem é o herói do momento: Carlos Sá! E até já o vi numa prova. Ele engana bem, não é pequeno nem grande, é magrinho, magrinho, quem olha não desconfia de nada, e depois ele calça os ténis XPTO e corre tudo, chega a todo lado, MAS muito mais depressa que os outros todos, no mundo. PARABÉNS portanto a ele, que desta última vez decidiu ir a correr a tocar no céu, e claro, foi lá e voltou :)
Ele conta que foi assim:
Ultramaratonista Português bate recorde na montanha mais alta da América - Desporto - Notícias - RTP

selvagens Vs final feliz

Penso que, em alguma parte de nós, mais escondida ou mais assumida, todos queremos ou já quisemos viver ousadamente, sem regras, ou contra as regras, fieis apenas à vontade própria. Mas também, quem é que aqui não quer muito um final feliz (desde que seja final e feliz enquando der)?
Os selvagens têm um encanto, representam um desafio, mas os finais felizes dão-nos razões para acreditar. Escolham vocês, porque para mim, não podemos abrir mão de viver a aventura e procurar o nosso final feliz, só é preciso ter coragem, coragem de acreditar.

dar a mão à palmatória

É claro que isto é um cliché, mas é verdade: é preciso dar a mão a palmatória (de vez em quando!). Dizem que isso faz de nós humildes, maduros, inteligentes, mas eu acho que isso demonstra que somos dotados de memória, principalmente! E sim, se há coisa que eu tenho é memória para aquelas coisas que não lembram nem ao menino Jesus!!!!
Hoje tive um flash do meu 9º ano, sim, é verdade. Lembro-me que naqueles anos do secundário era tradição minha e da D. passarmos as férias de carnaval na capital. Haverá porventura alguma coisa mais cliché e cor de rosa? Tenho sérias dúvidas, não têm? Bem o certo é que eu e a D. fomos para LX e quando chegamos lá, meu Deus, a estação de Santa Apolónia estava pintada de AZUL TURQUESA
E quando hoje me lembrei disto (nem queiram saber o processo mental que me conduziu a esta memória porque poderia ser equiparado a novela mexicana, dobrado para brazileiro, mesmo...) ouvi-me a mim e à D. numa revolta sem fim, mas repleta da razão dos 15 anos. Mas, hoje também, lembrei-me que é preciso elogiar publicamente aquele (gostava que tivesse sido uma aquela!!!) que teve a ousadia, a coragem, mas sobretudo a visão, de fazer algo que para o seu tempo foi completamente inovador: olhar para um dos emblemas da cidade e dar-lhe a cor do mar. OBRIGADA! Eu que blasfemei tanto contra aquela opção de tinturaria, devo hoje afirmar que ainda no Verão passado, quando cheguei a Santa Apolónia a sentir-me grega, aquela cor fez-me sentir logo melhor, e em casa (o que para quem é do Norte, e se orgulha, e o enaltece a toda a hora, não é nada pouco).
É mesmos preciso dar a mão à palmatória: adoro!

P:S:
aqui fica o antes
 e o depois

domingo, 27 de janeiro de 2013

no princípio era o verbo...

"No princípio era o verbo" é uma memória tão antiga minha, mas que se soube impor ao momento. Adoro estas memórias sonoras que guardo comigo. 
Gosto das palavras, a lida, a escrita, a ouvida, de todas, desde que me lembro, que escrever sempre fez parte de mim. Este blogue é portanto um acto de aceitação, rendição, mas sobretudo porque deixei de ter resposta para esta pergunta : e porque não? Verdade seja dita a idade dos porquês são os três anos, quando não sabemos responder ao porque não, é preciso saber arriscar.
É certo que é um cliché escrever um blogue, e decerto que este não conseguirá fugir muito ao meu universo feminino esteriotipado de cor de rosa. Então não há nada a fazer: eu sou o cliché cor de rosa, sentem-se e aproveitem!
agora não é a pergunta certa
a pergunta não é comparsa do tempo

a pergunta é aliada da retórica:

a pergunta é "E PORQUE NÃO?" : porque sim!

experimentem a viagem ao passado:  http://www.youtube.com/watch?v=uR7z0EhKd0s