terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

domingo, 24 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

hoje foi dia de....

PREGUIÇA :)
 

O meu querido livro do momento


 Chá quentinho

E chuva a bater na janela
 
 Eu sei que ainda só é sexta-feira, mas a mim, soube-me mesmo a domingo, bom demais!


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

quem corre por gosto (a chuva)

 
Quem corre por gosto cansa, mas não desiste!
Quem corre por gosto foi correr a prova no domingo porque quando se compromete, aparece, não por gostar de correr à chuva.
Euzinha não gostei nada da prova: da mudança de percurso, do percurso novo porque era só meio percurso, dávamos duas voltinhas, tipo recreio. Não gostei da partida com A's e B's todos misturados. É claro que depois, os A's me acotovelaram.
Foram 10km em que não parou de chover, mesmo. É certo que não apanhei frio, mas fiquei molhada, tanto! As minha queridas sapatilhas pirilampo faziam splash. Corri com kgs de água a mais na  minha roupa, e não precisava nada disso.
Cruzei a meta com medo de cair, e nem vi o relógio. E mal encontro a primeira cara conhecida perguntam-me: que tempo fizeste?...ahhh...56 minutos, vi depois em casa, e pensei, se corresse mais rápido também apanhava menos chuva :) E depois pensei, o meu professor não vai gostar nada deste tempo, e não gostou, mas também não comentou, nem foi preciso, a cara dele traiu-o, mas eu fiz de conta que não vi :)
Enfim, quem corre por gosto quer acreditar que hoje não se vai repetir a chuvada de domingo, é que hoje também é dia de correr!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

sábado, 16 de fevereiro de 2013

na mesinha de cabeçeira mora: O falador

Este livro morou na minha mesinha de cabeçeira muito tempo, talvez até demasiado. Começou por estar em lista de espera, mas nos longos 4 meses que demorei a lê-lo, foi atropelado por outros, que se impuseram! Mas não desisti dele, não gosto de desistir dos meus livros, nem que seja para reclamar deles no fim. O que não é o caso.
O falador é o terceiro livro do Mario Vargas Llosa que leio (o primeiro foi "O paraíso na outra esquina", seguido pelo " A festa do chibo"), e o terceiro que me deixa rendida. Vou ser redundantemente cliché e catalogar: adoro  os autores sul americanos. Adoro o universo deles tão exótico, místico, tropical e que me faz sempre viajar.
O falador retrata uma história que na Europa seria inverosímel, mas que, na mágica floresta amazónica é tão real. Podia dizer que, neste livro, o  meu querido Llosa fez do narrador a personagem principal, que retrata a dualidade do passado/presente, os universos cidade/selva. E seria verdade. Mas para mim é mais.
Este livro apresenta-nos uma personagem que é A entidade/identidade machiguenga. Fala-nos desta tribo, dos rituais, da lingua, das rotinas. Mas mostra-nos que aquilo que nos é tão estranho, aqueles que nos parecem tão diferentes, são no fundo, no fundo, tão iguais. Há uma tribo na floresta peruana que é tão paralela ao povo judeu. Nas crenças, no enraizamento das suas tradições, na inabalável fé, na diáspora como modo de vida.
E, afinal, quem é o falador? O falador é a memória de um povo e de uma cultura, o falador é o entretenimento de uma tribo, é o elo que une todas as famílias separadas pela diáspora. O falador é a alma deles, o guia, o que os torna únicos, o que os torna unidos. E a história conta como uma pessoa pode nascer e crescer no seio de uma determinada cultura social e religiosa e, na idade adulta, descobrir, no fundo da alma, que se é outro, que é novo, que é velho, que aprende, que tudo sabe. O falador fala de como nada é garantido, de como, um pormenor, numa conversa na selva numa noite tropical, pode alimentar a curiosidade de uma pessoa por toda a sua vida.
O falador fala de como todos somos diferentes e iguais, na mesma proporção, de como um dia podemos mesmo encontrar-nos connosco e sermos outro. E sermos mais felizes assim, garantidamente.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

no dia do amor: corações na rua

Nestes últimos anos temos todos assistido uma entidade a adquirir, escandalosamente, casa vez mais peso (um peso sem medida atrever-me-ia a dizer) nas nossas vidas: a crise.
Não há um dia em que não nos lembrem que ela chegou para ficar. Nem há um dia em que, em nome dela, não seja adiccionada mais uma medida de contenção nas nossas vidas. E isto, não é mesmo nada cor de rosa, mas dura há tanto tempo, que corre o risco de vir a ser, se é que já não o é, um infeliz cliche.
Em nome da crise têm-se dito barbaridades, que afinal não temos pobres em Portugal ou que se os sem abrigo aguentam, nós, os que temos abrigo, também aguentamos. Aguentamos o que? A viver com a crise! Há ainda quem diga que é trendy! Sarcasmos à parte, há quem se abstraia disto tudo e doe o seu tempo, colocando o "Coração na rua", num projecto de verdadeira ajuda aos sem abrigo, sem ironias.
E porque este blog começou como resposta à pergunta, e porque não?sugiro a visita a página:  
http://www.facebook.com/#!/coracaonarua para conhecer, e ajudar, cada um à sua maneira. Porque não?

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

trabalho é trabalho, conhaque é conhaque


Dizem que, quando é para trabalhar é para trabalhar, que demoramos o mesmo tempo a fazer o certo e a fazer o errado, e que, portanto, não adianta nada trapaçar. Dizem que quem não é para comer (e eu sou!) não é para trabalhar, que patrão fora, festa na loja, e que os olhos do dono engordam o porco. Sei lá!
Dizem tanta coisa, e eu já gostei tão mais de ir trabalhar, por uns motivos, e tão menos, por outros motivos, que já mudaram, entre si, mais de mil vezes nestes sete anos. O mais certo é não terem sido os motivos a mudar, é ter sido mesmo eu.
Tenho o trabalho que escolhi, estudei na escola que foi a minha primeira opção, tive a sorte, sem preço, de ficar a trabalhar no hospital que também sempre sonhei. É claro que me esforçei, mas se tivesse nascido um ano mais tarde, o meu esforço já não me valeria de nada, por isso, há que saber admitir o papel da SORTE nisto tudo.
Tenho uma profissão muito exigente, mesmo. Todos dirão isto da sua, mas porque, no fundo, não sabem a história toda!!! É preciso que eu saiba tanta coisa, e que me mantenha actualizada, é preciso que eu saiba trabalhar em equipa, que saiba fugir quando é para fugir, enfrentar quando é para enfrentar, mas é essencial que eu saiba gerir sempre: os conflitos. É preciso saber trabalhar COM PESSOAS DE TODOS OS TIPOS, feitios, personalidades, humores, manias, capacidades cognitivas, sociais. É preciso trabalhar até com aquelas pessoas que adoramos, mas com quem não gostamos de trabalhar, com as que não gostamos, mas gostamos de trabalhar, e depois, mas sobretudo, há o doente e as famílias, e as histórias de horror, mesmo.
É preciso jogo de cintura, gerir a ansiedade e o desespero deles, mas sobretudo, não trazer os doentes para casa... E esta é uma coisa essencial, que ninguém nos ensina na escola. Isso, e que vamos sempre, sempre, sempre, perder para a morte, é tudo uma questão de tempo. É imperativo saber perder para a morte, porque se nós não soubermos perder, como vamos ajudar os outros a aceitar a sua perda?
Trabalho em traumatologia craneoencefálica e acho que já vi de tudo, mas sei que é mentira, porque um dia destes vai aparecer-me qualquer coisa impensável. Sim, porque eu já vi um milagre acontecer, e falei com ele, e não fossem as cicatrizes, eu nunca teria acreditado naquele milagre que andava e falava.
Bem, dizia eu, que já mudei tantas vezes, mas no fundo, o meu trabalho é que me mudou, e eu cresci, também, e ainda bem, estava mesmo a precisar. Gosto de pensar que cresci e mudei para melhor, embora nem sempre isto possa ser verdade, muito menos ser consensual.
Mas eu trabalho numa equipa de mais de vinte pessoas que eu nunca, nunca escolheria para trabalhar comigo, mas na qual eu não mudava nada, agora. Estes estranhos que entraram na minha vida há uns anos atrás podem, e na larga maioria não são, não ser os meus amigos mais intimos, mas são as pessoas que mais tempo passam comigo, e que me conhecem como poucos conhecerão, no meu lado melhor e sobretudo no pior. São as pessoas com quem eu aprendi primeiro a trabalhar, depois a conhecer, a aceitar e a respeitar, na diferença. E quando não tenho mesmo motivação para ir trabalhar tento concentrar-me nisto tudo o que tenho, e neles. Temo-nos uns aos outros, e isto, a par da minha sorte, também não tem preço.
Esta é a lição 2012, que todos assinariam aqui em baixo, estou certa disso.




sábado, 9 de fevereiro de 2013

é carnaval, ninguém leva a mal


Propagandeiam isto, mas eu não vou nesta conversa, para mim a rédea quer-se curta!
Mas gosto do Carnaval, aliás, tenho vindo a aprender e a descobrir o gosto. Quando temos amigos que adoram, que se sacrificam e que mudam tudo na sua vida em nome do Carnaval, no mínimo, temos que sair da nossa zona de conforto e ir, a par deles, descobrir o que é este amor pelo Carnaval, mesmo sabendo que nós, nem que nascêssemos outra vez iríamos nutrir pelo Carnaval tão grande amor.
Então, à S. desejo publicamente: arrasa! Que o vosso desfile na passerelle de BAILARINOS seja só charme, sedução, brilho e palmas, muitas palmas. As lágrimas essas, deixo-as para ti, que vais gastá-las todas na emoção do antes, durante e após o desfile.
Quanto a mim, este ano, vou vestir-me de uma figura qualquer, e vou sentar, jantar, brindar, e sair para dançar, naquela que é a saída mais importante do ano com os meus colegas de trabalho: isso mesmo, o Carnaval.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

um amor depois do outro

 
Esta é a história de mais um cliché totalmente cor de rosa
Uma história de meninas, e meninos, que com o tempo crescem, juntos, uns contra os outros e uns pelos outros, tudo ao mesmo tempo
Uma história de perdas e ganhos
De muitos, e inimagináveis, previlégios e esquemas
A história de uma elite na cidade mais cobiçada dos EUA, na ilha mais exclusiva, e que mudou a rotina da própria cidade
A história que parece ser só para miúdos, mas que é muito mais do que isso
Tem tudo o que é preciso:
  • meninos e meninas bonitos, uns ricos muitos ricos, outros nem lá perto, todos muito inteligentes e ardilosos
  • tem roupas escandalosamente lindas, e caras, de marcas e marcas de sonho
  • tem festas em clubs e hoteis, e drogas, tantas, e sexo, claro
  • tem viagens pela europa
  • tem a escolinha que depois muda para universidade
  • mas sobretudo tem uma história muito para além deste embrulho maravilhoso de seda, veludo e purpurina.
Durante anos, seis temporadas, foi assim, e foi mesmo bom, demais!!! Vamos recordar :)
 
 
 
 
 
 
 
 
 

e como depois de um amor vem outro, ou então, mais grosseiramente, rei morto, rei posto, a minha lealdade à GG foi transferida para The Carrie Diaries, atrevam-se e viciem-se comigo:



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Factory Girl

É a História de uma menina rebelde, que vira musa de Andy, que vira super estrela e termina em estrela cadente.
A menina que não tem medo de arriscar, vestir como nunca ninguém tinha vestido, maquilhar-se ousadamente, usando sem abusar das peles, dos acessórios XXL, e se for verdade o retratado no filme, o estilo dela pode ser encontrado e reconhecido, entre nós hoje em dia. É um mundo cliche, e cor de rosa.
Podemos falar da ascenção e da queda, do luxo, da luxúria, da pobreza e da miséria desta factory girl, que parece ter nascido num berço de ouro, mas que, afinal, é de mentira. Podemos falar da fuga contínua de si mesma, das suas memórias, dos seus tormentos, da sua solidão, tanto no pódio como na lama. E não estaria errado.
Esta é a história de como mentes geniais, perturbadas, ambiciosas, se podem reconhecer, idolatrar, e anular, porque, se o Andy adorou e explorou até para lá dos limites a sua musa, ela também se pendurou no universo dele, sem salvaguardar o seu. E depois claro, há a escumalha, os oportunistas, e há a droga, e o sexo, e o vazio.
Um filme que surpreende, que se estranha, que revolta, mas que no fim fica connosco, porque alguma coisa desta ficção foi verdade, e será ainda a realidade de alguém. Mundos paralelos que deixam muitas questões e reticências...
 



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

quem corre por gosto...

Como quem corre por gosto cansa, mas não desiste, hoje senti mesmo a falta de

Nao são muito lindos ? Mas parece que não fazem o trabalho todo, afinal, preciso é de um feio, mas que venha para durar.. enfim, Pai Natal precisa-se !!!