domingo, 31 de março de 2013

uma andorinha faz a minha primavera


Ela ainda é pequena, apareceu de surpresa e magnetizou-me.
Foi idealizada por longos meses e quando nasceu, era tão amada que já ninguém se lembra se éramos felizes antes de a termos.
Hoje não chega para as encomendas, tantos são os que a adoram e reclamam a sua presença.
Sabe encher uma sala e seduzir-nos com charme.
Hoje fez-me sentir pequena: sorriu para mim, agarrando-se às minha pernas, dizendo o meu nome, a pedir colo.
Hoje, quando saí de casa, estava mesmo pequena, porque embora vindo trabalhar, toda eu ficava lá com ela, numa mistura perfeita de magnetismo, amor e saudade.
Só tem um ano, mas tudo faz muito mais sentido com ela.
Foi o melhor presente que a minha irmã me deu, a minha sobrinha.
Ser tia é maravilhoso.
Não tem lado A e lado B.
Tem só um lado A: ADORO!

quarta-feira, 27 de março de 2013

quem corre por gosto, lesiona-se?

 
Primeiro descobri a corrida, e que gostava de correr, e agora, descubro que quem corre por gosto também se lesiona. Eu achava que as lesões eram para os atletas! Mas não, mesmo as pessoas como eu, que correm pouco: poucos km, pouca velocidade, com pouca resistência, são vítimas desta traição.
Estipulamos desafios a nós próprios, e depois surgem viéses, e aprendemos que quem corre também tem que saber parar, em sos. Eu vivia bem sem esta lição, mas enfim, ela estava destinada a mim.
A frase que mais ouvi esta semana foi "terás outras corridas", eu sei. Simplesmente não será a mesma coisa, fazer o quê?

quinta-feira, 21 de março de 2013

o fantas foi delicioso, e foi assim

Foi numa correria que cheguei ao Fantas, mas valeu muita a pena!
Descobri que a noite era de encerramento de festival e a entrega de prémios foi tão à Portuguesa! Foi looonga a noite! Entre celebrações/discursos exaltados da equipa do festival, homenagem ao querido Nélinho (Manuel de Oliveira, também presente nesta noite), e a entrega de prémios, pusémos a conversa em dia, enfurecendo simultâneamente os vizinhos das filas da frente e de trás, que em vão tentaram estar sempre sérios e atentos. Mas eis que começa o filme! Foi inevitável render-me a este humor futurista, mecânico, humano, enternecedor, entre o Frank e o seu Robô.
Acho que já lá vão mais de 10 anos desde que fui ao fantas pela primeira vez com o meu querido H., mas há hábitos bons que perduram no tempo, que fazem parte de nós, que levamos também para a vida de outras pessoas que nos são queridas, e hábitos nossos que são tradições desta cidade maravilhosa que é o PORTO! Portanto, para o ano o cinema fantástico pode contar comigo, juntem-se a nós, não se vão arrepender!!!!
 

 

terça-feira, 12 de março de 2013

apaixonem-se comigo, se quiserem


Apresento-vos a:



Para mim é uma história de enamoramento, de muitos, longos e aprincesados anos!











 E tem loja cá no Porto, bem no coraçao do Campo Alegre.
Vão lá!
Ou não!
Porque depois nada será igual.
Não há conto de fadas como este.
 Não digam que não vos alertei!


domingo, 10 de março de 2013

na mesinha de cabeçeira mora: Dentro de um segredo


Este livro foi lido num só fôlego, fiquei magnetizada ao primeiro olhar. É um livro muito diferente. Primeiro porque retrata uma viagem à Coreia do Norte, e isso, só por si, é raro. Depois porque é uma obra tão distinta das restantes do José Luís Peixoto, mas que, apesar disso, é tão dele.
È um livro de viagem, que nos transporta, para aquele que talvez seja o país mais fechado do mundo. Duplamente fechado, porque se fecha por dentro, não deixando entrar nada, nem sair nada de seu, e fechado por fora, pela comunidade internacional que lhe aplica sanções de faz de conta, para continuar a compactuar enquanto espectador passivo a mais uma terrível ditadura. Mais uma. E eu, que achava que a história mundial das civilizações, nos tinha ensinado que as ditaduras são ricas em atropelos aos direitos do Homem..
Mas no fundo, ele não conta segredo nenhum, ele conta como foi que o deixaram ver a Coreia do Norte, por que lente, sob que perspectiva. Um retrato de um pais tão feliz na sua passiva pacatez, que só pode ser mesmo de mentira.
Adorei o livro, adoro o JLP, mas cada vez me enoja mais esta conivência que permite a existencia ditaduras como estas.

sexta-feira, 8 de março de 2013

no dia da mulher

Só posso dizer que tive mesmo sorte ter nascido mulher, e que, aquilo que para os outros são obstáculos no meu/nosso género, para mim são desafios.
De lamentar que ainda faça sentido celebrar o dia da Mulher por ela ainda ser explorada, oprimida, desvalorizada, e mais desgraças desumanas que tais. É certo que esta não será a realidade do nosso país, mas é a realidade de muitas mulheres ainda.
A nós que tivemos a sorte de nascer no hemisfério certo, no país certo, na família certa: CELEBREMOS!

domingo, 3 de março de 2013

É amor de pedra e cal

Lembro-me muito bem desta viagem com os amigos D. e S.
Lembro-me muito bem deste dia, da fila de espera para entrar na igreja mãe, e de, não sei como, olhar e, imediatamente, toda a minha atenção ser dela. Aproximei-me incrédula.
É mesmo mármore?
É!
As pessoas que estavam à minha frente foram saindo e finalmente ficámos cara a cara. O impacto daquele Amor, daquela Dor, daquela Piedade, esculpidas até ao infimo pormenor num enorme bloco de pedra. Pela primeira vez, e única até agora, chorei, assim sem contar.
Podemos não ser católicos, podemos não conhecer o contexto desta escultura, podemos não conhecer a sua existência, mas à crueldade da beleza esculpida é impossivel ficarmos indiferentes.
Queria ir a Roma só para experimentar esta emoção surpreendente outra vez.
A arte pode ser explicada e definida de muitas maneiras, e encontrar formas de expressão diferentes para cada pessoa, mas para mim La Pietà é a obra mais bela que já vi.
  
o colo de mãe


Os rostos deles

A dor dela

 O corpo nú dele, a mão dela que o segura

A marca do prego...


aqui fica a excepção de que a imagem vale mais do que mil palavras
aqui não há palavras que cheguem, nem imagens sufucientes
é preciso ir lá, e rendermo-nos!
foi HÁ 7 ANOS, e nunca vou esqueçer :)

sexta-feira, 1 de março de 2013

em cada um de nós há uma criança

Só que em mim teima em permanecer mais do que nos outros, senão vejamos: Mickey e Minie!
ADORO-OS, TANTO!
Eles moram cá em casa, e estão por todo o lado, para terror de muit@s, e minha delícia!
Imans do frigorifico (oferecido pela D. ):


Pijamas (sim, é plural...)



Mala de fim de semana (que trouxe da eurodisney e ADORO!)
Quadros na cozinha (não são estes, são mais fofos, e são dois)

A TORRADEIRA (presente, pedido por mim, à minha irmã! Não há torradas melhores do que as minhas)

Latinhas para a bijuteria (algumas...e em forma de coração, eram da minha irmã e pedinchei muito por elas)

Camisolas de fato de treino


Porta-chaves (A D. também que ofereceu um deles!!!)
Já tive um calendário, que o D. me ofereceu, mas isso foi em 2012!



E isto pode nao ser o fim:) A pequena M. também adora, já aponta e diz "Mi"!!!!!