sexta-feira, 24 de maio de 2013

Modern Family - on play

Uma enorme surpresa, uma conquista a casa episódio, um cliché familiar que me fez render pela boa disposição e humor, sem cair no ridículo. Dos miúdos aos graúdos, há em cada uma das personagens um motivo para aguardar um novo episódio. A não perder, porque não devemos mesmo perder oportunidade de rir.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

na mesinha de cabeçeira mora: teoria geral do esquecimento


Quant@s Ludo não há no mundo por aí? Alguém as fere de morte, sem as matar, e elas constroem muros que as separam, que as resguardam do mundo, atrás dos quais se escondem, para se proteger?
Há muros, como o da Ludo, de tijolos e cimento, e há os outros, de palavras, atitudes e silêncios. No fim, espera-se que a violência, que gerou isolamento, resulte em amor. Mesmo na guerra é o amor que nos liberta, sobretudo de nós próprios.
As palavras escritas pela casa  dela foram a sua memória, a sua companhia, o trilho que ainda a ligava até à lucidez.
Na Teoria Geral do Esquecimento, as palavras são fragmentos e flashes de memórias que, uma vez sequenciados, para a frente, a permitiram esquecer e curar, e para trás, nos deixam a nós lembrar e compreender.
 
P.S: é tão Lusa, esta Água, que o José escreve :) Adoro que ele consiga sempre escrever estes livros que ficam um bocadinho em mim, que deixam esta expectativa, de como será na próxima vez, quando eu me render ao seu dom, a escrita.


terça-feira, 21 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

do que as crianças precisam é de amor

Do que as crianças precisam é de amor.
Do que as crianças precisam é de pessoas na vida delas que contem os minutos para voltar a casa no fim do dia, para estar com os seus filhos.
Do que as crianças precisam é de alguém para quem sejam tudo.
Do que as crianças precisam é de uma segunda oportunidade na vida de terem uma família, de terem irmãos.
Do que as crianças precisam, do que precisamos todos, é que o preconceito dos outros não as impeça de serem amadas.
As crianças têm direito ao amor. Os homossexuais têm direito à parentalidade. O que mais há é crianças filhas de pais gays presos numa falsa relação hétero. O que mais há é crianças com mãe e pai que as agridem, violentam, maltratam, negligenciam. A parentalidade não devia ser para todos os casais não. Há pessoas que são tão macabras com os seus filhos que deveriam ter sido esterilizados à nascença, isso sim. Convido os hipócritas a irem a uma casa de acolhimento para verem os danos que uma família hétero provoca nos próprios filhos. E depois digam-me, se o que as crianças precisam não é de amor.
Para aqueles que ainda assim não conseguirem pensar fora da caixa, recomendo que estudem, porque o que não falta são estudos sérios e credíveis a dizer isto mesmo.

leiam aqui

quinta-feira, 16 de maio de 2013

estas saudades que apertam...

 
De férias na praia, de acordar e só ter como preocupação qual é a praia para onde vou hoje, que bandeira estará, terei protetor que chegue até ao fim do dia... Saudades de enfiar os pés na areia assim, e sentir as cócegas e o calor. Saudades desta felicidade quente e ternurenta que a praia me dá, da alegria gratuita e fácil que me faz sempre encontrar-me cá dentro, com as ondas como banda sonora.

domingo, 12 de maio de 2013

na minha radio toca: eu tenho dois amores


As sextas-feiras são, desde há uns aninhos, muito animadas por aqui a ouvir o governo sombra,  da TSF, em zapping com as conversas de rapariga, da Antena 3. São dois programas que não podiam ser mais diferentes entre si, mas que comigo resultam mesmo bem assim, em paralelo.
Em, as conversas de raparigas, Rita Ferro, Ana Coelho, Rita Matos e Mónica Mendes, abordam assuntos do dia-a-dia em 50 minutos desordeiramente muito divertidos. Sinto-me como se estivesse no café com as minhas amigas, é uma alegria espontânea e feminina!
Por sua vez, o governo sombra  é uma sátira deliciosa entre  Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia, João Tavares e Carlos Vaz Marques, que toda as semanas são ministros, mas é sobretudo uma prova de como o sarcasmo e a capacidade de rirmos de nós próprios são sinónimo claros de inteligência.
Sexta-feira, às 19h, os meus ouvidos e as minhas gargalhadas são deles!
Não resistam, oiçam aqui comigo, prometo que não se vão arrepender:

terça-feira, 7 de maio de 2013

na mesinha de cabeçeira mora: o amor é uma carta fechada

Comprei este livro sem grandes expectativas. Aliás, decidi-me por ele por ser um livro de bolso, e eu estava a precisar de um. Não costumo alinhar nestes livros que proclamam conter a verdade da vida. Mas valeu a pena, este acaso.
Diz por extenso, o que intuitivamente, vamos aprendendo com o tempo: o amor é uma construção.
Diz que quando estamos preparados encontramos o amor ao virar da esquina.
Mas, principalmente, diz assim "o medo de perder faz perder (...) é necessário ter a coragem de arriscar perder o que não se quer perder".  E eu acredito mesmo nisto, que é preciso coragem, porque mete medo, a entrega.
É sobretudo preciso coragem de não nos conformarmos com uma relação que não é de amor.

Make up blogger

 
O cliché cor de rosa mudou, fizemos uma aula de make up (também conhecido por web design) ontem, e mudámos um bocadinho! Ainda falta a cereja em cima do bolo, mas espero que gostem, eu gosto muito mais. Se gostarem, não se iludam, a minha responsabilidade nisto foi só dizer sim e não, o P. fez tudo por mim: Obrigada!

domingo, 5 de maio de 2013

Mãe, há só uma ?


Hoje é dia da mãe e o cor de rosa é imperativo.
Tenho a sorte de ter a minha mãe na minha vida, e de ela ser a melhor mãe do mundo. Mesmo.
Ela é uma daquelas pessoas irresistíveis, de quem toda a gente gosta. O seu amor incondicional, o carinho nas pequenas coisas, o tempo para mim que ela sempre inventou quando não o tinha, a ternura da personalidade, o riso fácil e contagiante, e a educação pela responsabilização fazem dela uma mulher extraordinária, que superou as adversidades, sem se perder do amor. E, claramente, ela é a minha maior referência. A generosidade dela ensina-me muito, ainda hoje. O amor da minha mãe faz de mim uma pessoa melhor, uma pessoa mais segura.
Como eu tenho mesmo muita sorte, na minha vida tive sempre a minha tia F. que sempre foi mais do que tia, mais do que pseudo-madrinha, mais do que amiga, é outra mãe para mim, porque se preocupou sempre comigo, como só a minha mãe o fazia e faz.
Mas, este ano, o dia da mãe é especial, porque desde há um ano que há outra mãe na minha vida, a minha irmã. Se a pequena M. foi o melhor presente que me poderiam ter dado, o de ser tia e madrinha, ela também fez com que o meu amor e profunda admiração pela minha irmã aumentassem exponencialmente, quando tudo fazia querer que não poderiam ser maiores. A pequena M. trouxe um sorriso à minha irmã totalmente novo, que é só delas. E isso não podia ser outra coisa senão incrivelmente mágico. Por isso não sei: mãe, há só uma? Obrigada às minhas!