sexta-feira, 27 de setembro de 2013

o meu problema de expressão: X

Ao som desta versão maravilhosa, da também maravilhosa, Sara Tavares, vamos todos resolver no Domingo o nosso problema de expressão, democráticamente. 
Porque? Porque o Tribunal Constitucional, ao contrário do que os partidos gostam de afirmar, nem tem falta de colaboração institucional, nem faz opção pelos mais fracos, perdoai-os senhor pela ignorância. O Tribunal Constitucional defende apenas a nossa constitução. Não faz escolhas, nem colaborações, nem é partidário.
Diz a democracia, e a música, que o povo é quem mais ordena, portanto, a todos os que em casa, no trabalho, na rua, se manifestam contra e a favor das opções polítivas deste país, em particular, nas nossas autarquias/freguesias, Domingo é o dia de, com um X, resolvermos o nosso problema de expressão.
Independentemente da cor de cada um, de em quem vamos depositar a nossa fé para os proximos anos, Domingo, votar é preciso. Se não for por mais, recordo que milhares de homens e mulheres foram presos e condenados e exilados e torturados e assassinados para nós podermos ter voz, para nós termos mais do que uma opção no boletim de voto. Votar foi um direito conquistado para nós, vamos honrar este direito.

P.S: aos meus queridos M. e A. que andam em  campanha, desejo-vos sorte, é preciso acreditar***

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

é uma casa portuguesa, com toda a certeza


No movie time de hoje falo da gaiola dourada, o filme português feito por um meio português, e que levou tanta, tanta gente ao cinema. Quem foi inspirou sempre mais alguém a ir, eu nao escapei a esta onda dominó.
A gaiola dourada, metáfora da vida que não é de ouro, mas que nós douramos, e onde nos prendem às vezes, mas na maiora delas, onde nós que nos mantemos cativos.
Quem viu o filme sabe que retrata os portugueses, reconhecemo-nos lá, identificamos um familiar, um amigo, uma expressão da rua, tudo, estamos ali.
Quando a filha do casal, sem nunca ter conhecido Portugal, chora aos acordes da guitara portuguesa, eu soube que ela ia voltar para a terra dela, porque são também portugueses aqueles que nascem fora de portas. Há uma melodia que toca cá dentro, um portuguesismo de tradições que nos une, que não é só, mas também o são, o bacalhau, as sardinhas, o copo de vinho, a camaradagem, a humildade, mas sobretudo esta enorme capacidade de nos rir-nos de nós próprios sem vergonhas. Gosto disso, da inteligência que partilhamos, e que só por isso nos permite saber rir do nosso umbigo colectivo.
Depois disto, todos os cliches portugueses estão gastos! E valem cada gargalhada que o filme nos proporciona. 
Não hesitem, vai valer a pena!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

a superstição de uns é a sorte de outros

Adoro estas superstições, e brincar com quem faz delas uma religião! Mas sobretudo hoje, porque para mim o dia 13 é um dia de sorte, um número de sorte, e a Sexta-feira um dia mesmo bom, que cheira a fim-de-semana. 
Os gatos pretos? Adorava ter este da Bordallo. É que a superstição pode ser assim muito divertida! Boa Sexta-feira****

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Bamos lá ?

Vamos ver-nos pelos olhos dos outros? Vamos ver se vamos gostar, se vamos rir, se nos vamos enternecer, se nos vamos identificar? A cidade do nosso coração, como será ela, vista por quem passa por ela?
 aqui

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

arriscar é preciso


Os três anos são conhecidos pela idade do "porque?". Mas, no fundo, quem é que conseguiu sair MESMO desta fase, e fazer/decidir as coisas sem estar sempre a procurar a resposta a este porque? Mea culpa nisto tudo em tantos momentos, e por isso, e porque detesto mesmo esta pergunta, hoje é o dia de " e porque não?" Só porque sim!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Flash! Flash! Flash! Palmas and Play!!

É sem complexos que o cliché cor de rosa se rende ao impacto caloroso deste preto e branco.
Quem é ele?
JR, um errante, vagabundo, lunático ou JR, um artista, um poeta, um activista
Um homem sensivel e primário, que fotografa, imprime e cola, em locais inusitados rostos, olhares ou expressões.
Um artista que de câmara na mão dá palco aos heróis anónimos do dia-a-dia, proporcionando-lhes público, protagonismo, e tudo isto, irónicamente, a preto e branco
Um poeta que consegue captar a ternura num olhar e transportá-la para o nosso quotidiano
Um activista que não se acanha em fotografar mulheres comuns, e lhes reconhece o verdadeiro valor de heroínas por sobreviverem, por viverem, por acreditarem, quando a vida delas é mais dura que tudo, e elas parecem não valer nada para ninguém
Entre tantos, escolho este Women are Heroes levado a cabo na Serra Leoa, Camboja, Quenia, India e Brasil. Porque a vida pode não ser cor de rosa, mas vale sempre a pena não nos perdermos cá dentro...


JR - Serra Leoa
JR - Quénia

JR - Quénia


JR - Libéria


JR - Índia

É tão fácil rendermo-nos a esta arte que foge aos museus, que vem para a rua, que se mete no nosso caminho, nos faz sair dele, nos faz pensar, mexe connosco e no fim ganha sempre um sorriso.
Palminhas sim, a este JR, que com pouco mais do que cola e papel, mexe tanto comigo.   


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

quem corre por gosto...

Também tem dias não... dias em que a nossa cabeça está toda nas sapatilhas e no grupo, mas os pés assentes na realidade.... impiedosa! 
E aqui fica uma inspiração para nos revoltarmos contra eles :)