sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

I´m in love (again)

O cliché está apaixonado, por Paris, outra vez, é oficial.
Paris tem este efeito sobre as pessoas, não é? Não sou só eu que sofro do maior cliché que há, pois não? Enfim, aqui o cliché foi a Paris encher o coração de sonhos e ligar a bateria à tomada, e voltou assim, apaixonada. 
E esta viagem surge a que pretexto? Durante o curso de decoração fiquei a conhecer algumas das feiras mais importantes, que inspiram, agitam o mercado e no fundo, ditam tendências. A próxima disseram "é a Maison et Object, em Paris, já em Janeiro, podíamos ir todos juntos..." plim, plim, plim, plim na minha cabeça, e borboletas no estômago. Eu? em Paris? outra vez? numa feira só de decoração? Não consegui pensar, tinha que ir, e fui. Acabei por não acompanhar a turma porque eles iam fazer a viagem e a visita num só dia, e isso soube-me logo a pouco. E foi assim, tendo o pretexto, a vontade foi instantânea, e eu tratei de planear o mealheiro e todo o lado prático chato, que quando se trata de férias fica insignificante, porque a vontade de ir é maior que tudo . 
Bilhete para entrar na feira? check
Bilhete de avião? check
Hotel? check
Disneyland Paris? check
Dias para me perder e encontrar naquelas ruas mágicas? check



Amanhã conto mais :) a ver se as borboletas sossegam e a cabeça consegue escrever.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

M ao cubo

Hoje a minha pipoca, a andorinha que faz a minha primavera, a minha sobrinha, a minha afilhada, a minha M. faz anos, três anos. 
Não sei se me apetece rir da alegria que ela trouxe à minha vida, ou chorar de saudade pela ausência e distancia que não consigo ignorar. Na certa vou tentar ficar alegre e celebrar by Skype, mas sem conseguir fugir das lágrimas. Mas o que importa é que hoje ela faz anos, e que o amor que ela representa é tão maior que tudo o resto. Todos os esforços valem a pena por um xi que a madrinha precisa, e agora um beijo, e agora outro, ai que ainda falta um, que ela sempre dá com um carinho que só ela sabe ser. Hoje queria estar contigo minha andorinha e fazer do teu dia uma primavera, como tu fazes a todos os meus dias. Esse era, de coração, o presente que te queria mesmo dar. Como não pude aqui ficam as amostras dos que oferecemos, antecipadamente é certo, mas que valeram bem a pena, só pela alegria dela. 

Os meus preferidos - disse ela (madrinha que é madrinha sabe)
Uma alegria sem parar até às 3h porque "eu não tenho sono, é só preguiça"(prevêem-se muitos sábados à noite penosos para o pai da M) ***

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

ano novo, vida (quase) nova

Saudades do cliché? Ouvi dizer que sim, e gostei. 
Ainda se lembram do último post, onde eu agradeci a 2014? Antes desse post, houve outro em que disse que ia contar novidades, e até agora... é verdade, prometi mas (ainda) não contei nada . 
Podia começar por dizer que, por ter (terem) sido um (uns) ano (anos) difícil (difíceis) para os enfermeiros, dada a excessiva carga horária NÃO remunerada, NÃO consentida, e NÃO agradecida, podia, mas (in)felizmente isso agora já é notícia de telejornal, e não apenas um problema que o SNS tenta abafar, e portanto não vale estar a pena repetir-me. 
A verdade é que quando nos deparamos com dificuldades, ou nos rendemos à adversidade, ou tentamos fazer dela um desafio a ultrapassar, ou pelo menos a contornar. E assim foi. Apesar de gostar, e até gostar muito, dá para acreditar?,  de ser enfermeira, a verdade que não posso negar, é que a satisfação que tiro da minha profissão há muito que não é o que era, e portanto, instintivamente fui procurando a minha felicidade noutros lados. 
Se há dois anos comecei a correr, no ano passado decidi alimentar uma paixão antiga, e que já não podia, nem queria mais ignorar. 
Quem adivinha? Não, não estou a falar de roupa!!!!, nem de livros!
Não sei bem quando começou este interesse que não pára de crescer em mim, mas lembro-me que quando era pequena pedia à minha mãe frequentemente para mudar de tapetes, de cortinas, de colcha, a disposição do quarto, etc. Quando finalmente me ofereceram a mobília nova que eu tanto pedia, que alegria, e pese embora ela tenha conseguido mudar três vezes de lugar no meu pequeno quarto, nunca me cansei, nem dela, nem de mudar as coisas de lugar. 
A questão começou a ganhar dimensão quando fiquei a morar sozinha e a planear obrar, obras, obras. Fiz tantos rascunhos da planta cá de casa, tantos rascunhos de cada divisão, tantos desenhos de tantos móveis, enfim... Quando fiz a obra, decidindo tudo sozinha, passo por passo, tomada após tomada, azulejo por azulejo, despertei uma paixão pouco consciente em mim e que, garanto-vos, não me deixa cansada, só feliz. 
Dito isto tudo, falta contar que tirei um curso de decoração de interiores. Embora não seja comparável às licenciaturas existentes, vamos lá ser francos, foi óptimo, primeiro porque me fez ter coragem de avançar para uma coisa que me apaixona de verdade, segundo porque aprendi muito, muito, muito, adquiri ferramentas de trabalho, contactos, conheci pessoas que partilham da mesma paixão comigo, e terceiro porque dele nasceu a: 



A IC- Interiores DeCoração, ainda é só o embrião de um sonho que quer muito ser uma empresa e uma profissão, mas esta semana já vai entregar o primeiro projecto a uma cliente. Se estou nervosa, estou, se estou contente, estou eufórica, se estou confiante, bom, trabalhei para isso, dou a cara por este projecto, mas no fundo, é como o slogan que criei para este sonho: de coração, vão adorar sentir-se em casa connosco.