terça-feira, 24 de maio de 2016

terça-feira, 24 de maio de 2016

Terceira em 24h o que fazer?

Guia para quem pára na Terceira a recolher partes do coração (o M. entenda-se) ambicionando um coração calmo e completo no dia seguinte, em S. Jorge. 
São precisos abraços e disparos de euforia por estarmos juntos e podermos estar, só isso, e isso tudo. Depois, bem, depois deixamos que o carro nos devolva as paisagens recortadas de verde em todos os tons que possam imaginar, o cheiro a terra molhada, e o mugido das vacas que povoam os campos.
Deixamos que o mar que nos separa, nos conforte e aconchegue, que por todo o lado nos circunda, e deixamo-nos ser só família, parando nos sítios onde somos sempre felizes. Somos só três hoje e somos uma família, de verdade, de coração, para valer. Sem laços de sangue ou contratos, mas sabemos que o somos porque eu gosto dele porque ele gosta dela, e ele gosta de mim porque ela gosta de mim, e ela gosta dele porque eu gosto dele, e ele gosta dela porque eu gosto dela. Seria confuso, mas é família, é mesmo assim. 
Passeamos juntos talvez um pouco vaidosos da nossa alegria simples e pequena. 
Algures entre o charme do monte Brasil, do Porto e da Baixa de Angra, rendendo-nos aos sabores da ilha. Entre o queijo, as lapas, o peixe e a batata doce, estamos mais perto de estarmos todos, e isso é mágico. Obrigada! 


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