segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Voltamos à casa da partida ( monopólio )

Em Setembro e voltamos à casa da partida ( a tua), outra vez. É tão bom ter-te para jantar e dormir cá em casa, e quando estar contigo depende só de uma curta viagem de carro, que o tempo passa a voar. 
Terei que me repetir, mas não sei evitar, que esta água toda que nos separa, e onde às vezes também nos sentimos à toa, tem o condão de nos fazer viver vidas separadas, mas de nos fazer sentir ainda mais juntas, num afunilamento do gémeas para o siamesas. 
Orgulho-me tanto na mulher maravilhosa que és, na super mãe que sempre soube que serias, e na filha meiga e irmã inegualável, que não posso ignorar a distância nem a falta. O drible que fazemos por turnos para contornar o árduo, dizimando-o até ao suportável, só nós e as nossas pessoas sabem. Ganhas esta prova a todos com uma vantagem feroz, e não podia ter mais orgulho na tua garra, nas tuas conquistas, e na marca que deixas no teu trabalho. Quando dizes que trabalhas com pessoas e não com processos isso define por completo aquele que é o teu fio condutor, e não há como não me orgulhar cada dia mais, também por isso. 
Já sabes, não há mar que nos separe, e no fim das contas, quando for duro, somos umas Rochinhas, a água mói mas não ameaça. 


quinta-feira, 1 de setembro de 2016