2016 foi um ano que me fez ir ao chão e me obrigou a reaprender a levantar com mestria, a sacudir as mãos e os joelhos. Um ano que me fez crescer, mas sobretudo que me deu tanto mais do que me tirou. Um ano que me levou à Ásia, tão longe de casa mas tão perto do que bate cá dentro no meu coração.
Não sei o que 2017 me reserva, parece que tudo está a rodar, e que a mudança será o mote do ano que está a chegar.
Deixo os sustos e as rasteiras ficarem onde pertencem, ao passado, e espero por ti 2017, sem medo do que tiveres para mim. Estou igual mas diferente, a recuperar mas mais forte e serena.
Obrigado a todos vocês que estiveram sempre aí a ler o meu querido cliché, aos que partilham comigo o gosto por manhãs de sapatilhas nos pés, os que dividiram comigo mesas redondas e copos de vinho, aos que assistiram a minha gata a engordar e correr atrás de pompons cor de rosa, aos que me ampararam e deram colo, obrigada de coração, sem o amor e as pessoas nada faria sentido para mim.
As palavras são o meu primeiro amor mas as pessoas fazem-me completa. Obrigada!