É sem complexos que o cliché cor de rosa se rende ao impacto caloroso deste preto e branco.
Quem é ele?
JR, um errante, vagabundo, lunático ou JR, um artista, um poeta, um activista
Um homem sensivel e primário, que fotografa, imprime e cola, em locais inusitados rostos, olhares ou expressões.
Um artista que de câmara na mão dá palco aos heróis anónimos do dia-a-dia, proporcionando-lhes público, protagonismo, e tudo isto, irónicamente, a preto e branco
Um poeta que consegue captar a ternura num olhar e transportá-la para o nosso quotidiano
Um activista que não se acanha em fotografar mulheres comuns, e lhes reconhece o verdadeiro valor de heroínas por sobreviverem, por viverem, por acreditarem, quando a vida delas é mais dura que tudo, e elas parecem não valer nada para ninguém
Entre tantos, escolho este Women are Heroes levado a cabo na Serra Leoa, Camboja, Quenia, India e Brasil. Porque a vida pode não ser cor de rosa, mas vale sempre a pena não nos perdermos cá dentro...
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JR - Serra Leoa |
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JR - Quénia |
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JR - Quénia |
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JR - Libéria |
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JR - Índia |
É tão fácil rendermo-nos a esta arte que foge
aos museus, que vem para a rua, que se mete no nosso caminho, nos faz
sair dele, nos faz pensar, mexe connosco e no fim ganha sempre um
sorriso.
Palminhas sim, a este JR, que com pouco mais do que cola e papel, mexe tanto comigo.
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