A logística da viagem aos Açores é por si só uma ginástica, sobretudo para quem mora no Porto, porque os voos directos são poucos. Ainda que este ano já seja bem mais barato, com a introdução no mercado dos tão ansiados voos lowcost, aconselho a reserva antecipada de bilhetes. Voei na mesma pela SATA, e devo dizer que gosto bastante, mas desta vez a minha reserva foi feita com mais de seis meses de antecedência, e o preço ficou em menos de metade do que havia pago no ano anterior.
Por questões familiares o percurso foi Porto-Terceira, Terceira-São Jorge, Faial-São Miguel, São Miguel-Porto.
Por questões familiares o percurso foi Porto-Terceira, Terceira-São Jorge, Faial-São Miguel, São Miguel-Porto.
Dia 1
Já tinha dito aqui, mas repito, a Terceira é a ilha em que melhor se come, por isso, como ia estar muito pouco tempo na ilha, apenas pude matar saudades de sabores.
O lanche foi na Quinta dos Açores, aqui os produtos utilizados são da melhor qualidade e só isso justifica que seja tudo tão bom. Nas várias visitas que tive a sorte de fazer já provei imensa coisa e ainda não sei escolher o que gosto mais. Cá no continente podemos encontrar os iogurtes que elevam o conceito a outro nível. |
O jantar, já mais tarde, a meu pedido foi no Beira-mar, porque estas lapas me deixaram viciada, adooro-as! |
Dia 2
Em São Jorge a minha pequena M. arrecadou toda a minha atenção, e embora tenha planeado subir ao Pico da Esperança a forte presença de nevoeiro não o permitiu.
Mas ela achou que já estava tempo de dar um mergulho, e aqui está ela, pronta e a todo o vapor para saltar para a água (sai à mãe) |
Dia 3
Embarcamos de barco rumo ao Faial. No triângulo (assim se chama ao conjunto São Jorge, Pico e Faial) o barco é a melhor opção, mais barata e a mais fácil. Quatro ou cinco vezes mais barato que um bilhete de avião, além de ser um passeio delicioso, se estiver bom tempo.
Em duas horas estamos no Faial e, depois do check in no Hotel, e de tratadas todas as questões relativas à prova, foi só desfrutar da cidade da Horta.
A Horta é uma cidade que se destaca das outras cidades açorianas porque, embora bem menor que Ponta Delgada por exemplo, é igualmente cosmopolita e, a meu ver, muito mais charmosa. No dia antes da prova, fervilhava, pessoas e boa onda. Não se pode falar da Horta sem falar da sua marina ou do bar do Peters, é certo, mas existem outras personagens famosas, como por exemplo o Norberto. O Norberto tem uma empresa de mergulho e observação de baleias e golfinhos, e que me havia sido recomendada pelo pai da M. Há muito que esperava pela oportunidade de fazer este passeio de barco para observação das baleias e golfinhos.
Para ela a viagem só deu Porquinha Pepa, um bocadinho de colo da madrinha e 5min a ir à janela a ver o mar. |
A Horta é uma cidade que se destaca das outras cidades açorianas porque, embora bem menor que Ponta Delgada por exemplo, é igualmente cosmopolita e, a meu ver, muito mais charmosa. No dia antes da prova, fervilhava, pessoas e boa onda. Não se pode falar da Horta sem falar da sua marina ou do bar do Peters, é certo, mas existem outras personagens famosas, como por exemplo o Norberto. O Norberto tem uma empresa de mergulho e observação de baleias e golfinhos, e que me havia sido recomendada pelo pai da M. Há muito que esperava pela oportunidade de fazer este passeio de barco para observação das baleias e golfinhos.
Embalada pela constatação de que a M., efectivamente, já está um bocadinho crescida, pela primeira vez que levei-a comigo. Quem me conhece sabe que não sou nada fã de férias e grandes aventuras com crianças como companhia, há quem considere preguiça ou comodismo, mas eu simplesmente acho que é segurança e conforto.
Ter uma criança de 3 anos por companhia foi decisivo na escolha da empresa em que íamos fazer o passeio, mas foi instintivo, escolhi quem me inspirou mais confiança, e só depois reparei que era o Norberto.
Como foi? Bem a M. dormiu no meu colo, comigo em pé, durante os 30min de toda a exposição teórica que fazem sobre tipos de baleias e golfinhos que podemos esperar ver, antes de o passeio começar. No barco parecia um anjinho, a viagem tem a duração de 4h, e no regresso dormiu o tempo todo embalada pelo mar. De salientar o cuidado e atenção que os guias tiveram connosco, sobretudo com ela. É tão fácil, e bom, ver quando as pessoas são apaixonadas pelo seu trabalho, e aquela equipa era. Obrigada.
Ter uma criança de 3 anos por companhia foi decisivo na escolha da empresa em que íamos fazer o passeio, mas foi instintivo, escolhi quem me inspirou mais confiança, e só depois reparei que era o Norberto.
Como foi? Bem a M. dormiu no meu colo, comigo em pé, durante os 30min de toda a exposição teórica que fazem sobre tipos de baleias e golfinhos que podemos esperar ver, antes de o passeio começar. No barco parecia um anjinho, a viagem tem a duração de 4h, e no regresso dormiu o tempo todo embalada pelo mar. De salientar o cuidado e atenção que os guias tiveram connosco, sobretudo com ela. É tão fácil, e bom, ver quando as pessoas são apaixonadas pelo seu trabalho, e aquela equipa era. Obrigada.
No final perguntei à M. o que ela tinha achado do passeio, ela diz assim" as baleias são tímidas, e os golfinhos uns saltitões como o Noné".
O membro da equipa do Norberto, que estava mesmo a chegar de um mergulho, que a M. mais adorou, claro. |
Fornecem impermeáveis e coletes e ela adorou o dela aos ursinhos. |
Foi o tempo todo sentada sozinha e acho que ainda não me refiz do choque de ela estar mesmo crescida... |
O Norberto a conhecer a Pepa da M., inseparáveis sempre, até em alto mar. |
É ou não é o máximo esta foto? |
Acho que já disse tudo, não já? Deixo só mais umas fotos, porque não resisto.
O farol dos Capelinhos |
A meta mais bonita de sempre |
O horizonte que nos motivou até ao fim |
Dia 5
Paramos em Ponta Delgada, e como ainda tínhamos 4h pela frente, apanhamos um táxi para o centro e fomos matar saudades da cidade, almoçar e passear na marina. O tempo foi pouquinho, mas soube bem aproveitar até à ultima tudo o que há de bom nos Açores.
Já conto com cinco viagens aos Açores e fico sempre com vontade de regressar. Quantos destinos nos fazem sentir isto?
Ola Inês,
ResponderEliminarEncontrei o seu blog por acaso e não podia deixar de agradecer em meu nome (o seu guia neste passeio) e em nome do Norberto pelas simpáticas linhas que nos dedicou neste blog! São testemunhos como este que alimentam a paixão que temos pelo nosso trabalho.
Um grande obrigado,
Zé