Quem acha que este dia não faz sentido devia abrir os olhos para ver, os ouvidos para escutar e as mãos para amparar todas as mulheres e meninas que não podem ir à escola, que são forçadas a casar na infância, que são violadas, que são ignoradas, e a quem são negados os seus direitos a crescerem e serem pessoas seguras, felizes e realizadas.
O dia da mulher, não é um dia de género, é um dia sobre a igualdade e o direito. Nada mais do que isto. Quando leio ou oiço alguém a argumentar que este dia não faz sentido não sei se o devo lamentar mais pelo seu egocentrismo ou ignorância.
A nossa indiferença é a arma que o arbitrarísmo usa para abusar. Façamos todos deste dia, o dia da tolerância zero à violência / indiferença a que tantas mulheres são vítimas.
Podemos denunciar, podemos agradecer se for o caso, mas o essencial é sermos sensíveis para educar na igualdade da diferença.
Sou mulher e adoro, não quero ser um homem, mas sou diferente no meu género, e não vou pedir desculpa por isso. Não quero que a minha diferença seja entendida como uma fragilidade, é na diferença entre géneros / individuos que reside a nossa força, a nossa maior riqueza.
Vamos celebrar o dia da mulher, independentemente do género que nascemos ou escolhemos para nós.
À minha irmã que desde pequena me inspira a ser melhor, à minha mãe que me fez aprender o amor, e ao meu pai que me ensinou tudo o que sabe sem me categorizar / reduzir ao meu género e com isso me fez maior e mais completa.
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