sexta-feira, 27 de outubro de 2017

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Con Dao - Vietnam ( última paragem)

Foi muito bom mas acabou aqui, em Con Dao, e acabou em bom (demais).
Queria muito terminar esta viagem com pés na praia e mergulhos no mar, e assim foi.
À procura de uma praia que fosse pouco afectada pelas monções naquela altura do ano encontrei este paraíso verde.
Con Dao pertence já ao Vietnam e além de hoje em dia ser uma reserva natural em bruto, no século passado foi o destino de muitos prisioneiros políticos Vietnamitas, reputadas mundialmente como as prisões mais violentas do mundo. 
Mostro-vos então o paraíso, mas não vos esconderei os vestígios do inferno que a história conta. 





Praias maravilhosas e absolutamente desertas. Chegada aqui só queria não ter que regressar.

Areia fina, água morna, marés baixas foram sinónimo de algumas horas de molho a contemplar e contar conchas. 




Há várias prisões mas visitei só esta, não tive estofo para mais, assumo-o. Tinha lido um pouco da história e algumas descrições de como era as "tiger cages", mas ali, foi impossivel não chorar, não ouvir o desespero daqueles que foram ali torturados. 
Foi um (mais um) murro no estômago e ao mesmo tempo uma lição de história e humildade. Tenho muita sorte por ter nascido no ocidente, no paraíso à beira-mar plantado e numa época plena de democracia. 

Ar de quem vai fazer mergulho, ver peixes, corais e concretizar um sonho de pequenita. 

Um mar inteiro só nosso

As tartarugas bebés recem nascidas é que recolhemos para devolver ao mar. Era um sonho antigo, do qual além da viva memória restam poucos registos fotográficos porque as tartarugas seguem a luz, pelo que é necessário mantermo-nos à penumbra do luar, para as fazer entrar no mar. De cada 10000 tartarugas bebés que entram no mar apenas uma sobrevive, as fêmeas que atingem os 25 anos regressam sempre à praia onde nasceram para desovar. Foi maravilhoso e repetia tudo novamente, não há nada como ser espectadora da magia da natureza. 

Mergulhos na piscina com a moldura perfeita, no hotel mais perfeito de sempre. 

Um escaldão no ombro esquerdo das voltas à ilha de mota...



A despedida, feliz, coração transbordante e agradecida, por tudo, mas principalmente por todo o amor que preenche e dá sentido à (minha) vida. 










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