Aterrar no meio do nada, sem se ver a cidade, só árvores, as lojas do aeroporto fechadas pelas festividades da Lua cheia, e os kyats (que se lê chats) tiveram que vir do multibanco, havia 4 e um funcionava. Até aqui, tudo normal.
Porém, a caminho do hotel surpreendeu-me encontrar uma cidade moderna, organizada e quase ocidentalizada. Confesso que foi um misto de surpresa e decepção.
Abrandei o ritmo desenfreado dos últimos dias e deixei fluir, no capricho de ver só o que chamava por mim.
Fiquei num hotel bem central para tentar conhecer a cidade a pé. Os 30 graus, os 95% de humidade, e um trânsito infernal com buzinadelas, fizeram desta escolha um erro que não repeti, mas com pena.
As fotos:
Ver o nascer do sol passou a ser uma das minhas actividades favoritas. A ponte U-Bein tem a fama de ser a maior ponte de madeira do mundo e o local mais bonito para o nascer do sol. Havia imensos locais a alongar, atravessar rumo às suas vidas, e vários, que simplesmente ficavam ali sentados a ver a vida passar, como eu.
Estes tufadinhos vermelhos por todo o lado.
Os locais
O Palácio Real, aqui pela primeira vez, percebemos que a ditadura reina. Imensas restrições e regras para visitar um palácio, que não é habitado. Mas é magestoso, e conta histórias do tempo que passou ( mas terá passado que chegue?)
Outrora posto de vigia do palácio, hoje miradouro de turistas
A cama do rei que mais parece um berço de tão pequenina que é!
O fim da tarde no Mandalay Hill
Onde foram precisos subir mais de 1000 degraus, em contra relógio para ver o pôr-do-sol, e onde cheguei neste estado de morta-viva!!
Descer no escuro aquele batalhão de degraus foi mais rápido!
A uns 30km da cidade, que demoram mais de 1h de carro, Mingun é uma localidade pequena que tem este templo inacabado, a quem os temporais e terramotos não têm tratado muito bem. Surge assim aos nossos olhos e é imponente.
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