Deixo-vos as fotos:
Devemos caminhar no sentido dos ponteiros do relógio, tapadinhas e descalças (e a chuva e a mármore do chão são muito amigas da gravidade).
Chegámos ao hotel e este lobby decorado com espelhos e esculturas de laca (tradicionais cá), fizeram-me logo render ao charme, e antever que nada seria deixado ao acaso aqui.
A piscina não precisa de legendas, só mergulhos.
A esta altura do campeonato já nem sabia se ficava por ali ou me aventurava na cidade! Como censurar?
Shwedagon Paya
Fico sempre impressionada com a fé das pessoas, mas aqui, o templo é uma extensão de si próprios, outra casa. É local de oração, mas de convívio em surdina, de refeição e descanso. Há uma leveza e uma reverência na relação com os templos que impressiona. O guia que falava tão rápido e com um inglês tão enrolado que me fazia pedir tradução simultânea o tempo todo.
No budismo é quase tão importante o dia do aniversário, quanto o dia da semana correspondente. Descobri aqui que sou uma Quinta-feira. [e ele tenta ser engraçado e diz que sou a amiga do Crusoé... hummm, não, esse era o sexta-feira, esclareço, e perdemo-nos a rir]
Aqui está, o Buda da quinta-feira. Ele diz que é um buda que gosta muito da vida e de viagens. Portanto, não podíamos estar mais de acordo, o meu buda e eu.
Bater no chão para chamar atenção do nat bom (uma espécie de espírito, dos primos Hindus), e de seguida, bater no sino. Cada batida um desejo. Eu demorei-me por ali...
As ruas caóticas e por terminar. Onde não foi difícil andar sem rumo e deixar-me levar. De pagode em pagode, loja em loja, a ver, mas sobretudo a aprender.
[amanhã há mais]
Sem comentários:
Enviar um comentário