domingo, 19 de novembro de 2017

domingo, 19 de novembro de 2017

O dom




Linearmente, podia dizer-se que o filme fala sobre a relação tio-sobrinha, e os desafios da educação de uma criança sobredotada, mas isso seria tão redutor e superficial.
Na verdade, este filme retrata um amor de irmãos que perdura no tempo após a morte, fala da lealdade de fazer cumprir a infância numa vivência plena, e das inseguranças inerentes ao amor e à preocupação genuína de quem ama. Quem ama de verdade também erra e corre atrás, pede desculpa, e reescreve o futuro outra vez. 
É claro que chorei. Ser tia é para mim uma dádiva e um desafio tão avassalador, que seria impossível não me render a esta esquadria de afinidades. Até há um gato nesta história para ajudar a festa. 
E no fim? A história repete-se, naquele que é o princípio comum a tudo, e no qual acredito acima de qualquer coisa: temos a resposta dentro de nós, só precisamos de não nos perder cá dentro, e confiar no amor. [o caminho mais fácil é o menos percorrido, e ainda assim o mais desafiante e recompensador ]

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