segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

13 - o meu número da sorte


13 foi o dia que a minha irmã nasceu.
13 era a idade que tinha quando conheci o meu primeiro amor.
13 foi o dia em que a minha irmã entrou em trabalho de parto.
13 é o dia de aniversário de um amigo muito querido.
2013 foi o ano dos meus 30 anos.
2013 foi o ano em que nasceu o kikinho.
2013 foi o ano em que casou a S&F.
2013 foi o ano do noivado da D&O.
2013 foi o ano em que a minha sobrinha disse o meu nome pela primeira vez.
2013 foi o ano e que a minha sobrinha começou a andar,
2013 foi o ano do cliché cor de rosa do meu coração.
2013 foi o ano da página em branco.
2013 foi o ano das borboletas.

Por estes motivos, e outros tantos : gostei muito de ti 2013****
(2013 fechou o balanço!)


sábado, 28 de dezembro de 2013

crescer: o que dói compensa o bem que faz


Crescemos com as lágrimas.
Crescemos com os tombos que damos, e com os joelhos arranhados que coleccionamos.
Crescemos a dar erros nos ditados e redacções.
Crescemos a ouvir, a falar, mas sobretudo quando aprendemos a ouvir e a calar.
Aprendemos  com os amigos, mas muito mais com os falsos amigos.
Aprendemos com o tempo que passa, e criva tudo, com o que marca e com o que ele leva.
Aprendemos com quem fica connosco, mas também com quem decide partir.
Aprendemos com os primeiro amor, mas aprendemos mais com os seguintes.
Aprendemos com os que nos amam, mas sobretudo com os que fingem amar-nos (ou simplesmente acham que nos amam, mas estão enganados, e a enganar-nos).
Aprendemos quando nos aplaudem mas principalmente quando nos apontam o dedo.
Aprendemos a dizer que sim, mas que é essencial aprender a dizer que não.
Aprendemos que o  importante é ter as pessoas certas junto de nós, para quando o chão fugir, termos em quem agarrar.
Aprendemos a confiar, desconfiando.
Aprendemos a andar sozinhos, com as feridas e algum medo de cair.
Aprendemos que o quanto doeu aprender, valeu a pena pelo bem que nos fez.
Crescer faz bem, mas dói muito.
Aprendemos que o caminho é em frente.
Aprendemos a ter coragem, e que vale a pena.

(2013, em balanço de inventário!)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O melhor presente de Natal: M


Eu, antes 2012.
Adoro o Natal. Adoro a lareira acesa e o aquecimento no máximo. Adoro todos a reclamarem do calor da casa, e eu sem frio e de manga curta, no único dia de Inverno em que isso me é permitido lá em casa. Adoro o vermelho, o branco, e o dourado e prateado de mãos dadas. Se houver diplomacia suficiente adoro que os meus cinco cães se juntem todos a nós. Adoro as luzes de Natal que trazem a magia do jogo de luz-sombra. Adoro um presépio pequeno e desnudo, como deve ser (na minha opinião). Adoro a árvore de Natal. Adoro o cheiro a canela e nozes, a alegria do meu pai por estarmos todos juntos e o nervosismo da minha mãe juntos das panelas, e claro, de for possível, um mar de presentes por abrir. Fico eufórica com as cores e o barulho dopapel de embrulho, e o efeito kinder surpresa.
Eu, depois 2012.
Adoro o Natal. Adorei quando ela estava só na nossa imaginação e na barriga da minha mana. Adorei quando ela viu a árvore pela primeira vez, e os seus olhos pequeninos se encheram de luz e alegria, e quando abriu os presentes pela primeira vez. E depois desse ano o natal é ela. São os risos dela, as birras pelo chão, o xxxim e nãaao, as fitas, os mimos, o pedir colo, o natal é a andorinha M. Não, não vou negar que continuo a gostar da magia das luzes, dos sabores, e da antecipação dos presentes, mas a alegria dela é que importa mesmo. A minha grande expectativa este ano era ver a alegria dela a abrir os presentes, e saber se acertei. O tempo passa, e é delicioso. O Natal é das crianças, a que cada um de nós guarda cá dentro, e das crianças de palmo e meio.

P.S: acertei, porque madrinha que é madrinha sabe!

sábado, 21 de dezembro de 2013

o frio veio para ficar? fui!!

Onde se lê frio, leia-se, Inverno. 
Não me restam muitas opções, senão escolher um refugio, e saltar lá para dentro, onde for seguro e quente. 
Até já Primavera, mal posso esperar pelo nosso reencontro. ****


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

o medo: ler e ouvir


na densidade aveludada da Amália
na inquietude atormentada da Mariza
 ou no contratempo da Sónia que nos renova - escolham, eu não consigo...

Crescer assusta.
Viver dá-nos tanta alegria, e força, e coragem, e é bom, bom mesmo, bom demais, quando se tem sorte (eu sei que tenho) que podemos paralisar.
Perder, sejam ilusões, planos, pessoas, amores, tira-nos o chão.
Acreditar, outra vez, levantar sem força e com medo, implica uma coragem maior do que o medo.
Crescer dói. Crescer faz bem.
E depois? 
A vida acontece, com tudo o que há de mau, mas principalmente com toda a magia. 
Basta acreditar.
(2013 a fechar para balanço)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

o tempo passa, sabe bem, e fica-me bem

Já falei tanto aqui sobre a minha relação com as sapatilhas de correr, que pouco haverá a acrescentar. Sobram apenas pequenos apontamentos de memórias e vivências. que não resisto em partilhar. 
Há um ano participei na minha primeira prova, a emblemática São Silvestre, e este ano, o ano em que a prova celebra 20 anos de existência, não quis mesmo faltar. É cliché, mas é bem verdade, que há coisas que o tempo não muda, e que há coisas que melhoram com a idade. 
A São Silvestre é uma prova acarinhada pela cidade, que tem crescido, em participantes, mas também em apoio, de amigos, familiares e anónimos, que num Domingo à noite, e frio (muito!!!), saem de casa para aplaudir quem corre. A alegria de quem corre não é possível de conter, mas a daquelas pessoas espalhadas pelos 10km do percurso suplanta tudo. 
O Porto vestido de natal, os baloiços de amor, paz, abraço, etc que enfeitam a Avenida dos Aliados fizeram o resto. Porque o que importa não é só vermos o tempo passar, é sentirmo-nos bem nele. E eu sinto, bem menos 2 minutos!

São Silvestre 2012






 
São Silvestre 2013























quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Eça voltou à mesinha de cabeçeira

É trágico. 
Termina na Rua das Flores. 
É demasiado óbvio desde o primeiro capitulo. 
Eça, não sei o que te deu quando escreveste este livrinho.
Por sorte, foi o último da tua obra que eu li. 
Não te preocupes, eu sei perdoar. 
Serás sempre o Eça do meu coração!!!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

séries em série: bom!

How i met your mother
Quem é que não adora esta série? Cada uma das personagens, cada episódio hilariante, a amizade deles, as voltas e voltas que eles dão. De como é tão irreal, mas ainda assim, revejo-me sempre em parte daquela insanidade.Hoje foi assim!