quarta-feira, 22 de maio de 2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

na mesinha de cabeçeira mora: teoria geral do esquecimento


Quant@s Ludo não há no mundo por aí? Alguém as fere de morte, sem as matar, e elas constroem muros que as separam, que as resguardam do mundo, atrás dos quais se escondem, para se proteger?
Há muros, como o da Ludo, de tijolos e cimento, e há os outros, de palavras, atitudes e silêncios. No fim, espera-se que a violência, que gerou isolamento, resulte em amor. Mesmo na guerra é o amor que nos liberta, sobretudo de nós próprios.
As palavras escritas pela casa  dela foram a sua memória, a sua companhia, o trilho que ainda a ligava até à lucidez.
Na Teoria Geral do Esquecimento, as palavras são fragmentos e flashes de memórias que, uma vez sequenciados, para a frente, a permitiram esquecer e curar, e para trás, nos deixam a nós lembrar e compreender.
 
P.S: é tão Lusa, esta Água, que o José escreve :) Adoro que ele consiga sempre escrever estes livros que ficam um bocadinho em mim, que deixam esta expectativa, de como será na próxima vez, quando eu me render ao seu dom, a escrita.


Sem comentários:

Enviar um comentário