sábado, 13 de agosto de 2016

sábado, 13 de agosto de 2016

Race, ou a história dos 10 segundos mais inconvenientes

Numa altura em que a minha motivação está pelas ruas da amargura começei este sábado com uma sofridíssima corrida de 8km às 8h, acompanhada pelo P.O. ( a sorte que tenho em ter amigos assim, que se voluntariam para dar corda a estas sapatilhas - obrigada!). Foi o segundo treino de corrida desta semana e ainda não está fácil correr abaixo dos 6min/km, ainda sofro muito e desfruto quase nada. Não fosse o Porto ser tão lindo e charmoso, e acho que teria desistido.
Em clima de Jogos Olímpicos, tendo ontem assistido entusiasticamente, e em directo, a ser batido o record do mundo dos 10km feminino, hoje houve movie time com Race. 
Adoro os Jogos Olímpicos e todo o simbolismo, e Race retrata um atleta norte americano que competiu naqueles que foram os últimos Jogos Olímpicos antes da Segunda Guerra Mundial, e que  foram, nada mais nada menos do que em Berlim. 
Uma história do atletismo ( com recordes do mundo que demorariam 25 a serem batidos), do preconceito, da loucura nazi, mas também da nobreza de carácter, da coragem invulgar, da capacidade de trabalhar e sonhar, alto e rápido. Uma história em que nos 100m  e nos 10s cabem todas as dimensões humanas, mas sobretudo onde prevaleceu o desportivismo. 
Um filme motivacional, e não só para quem corre, porque seriam infinitas as metáforas que poderíamos construir a partir daqueles exemplos ( os bons e os mais), mas que eu já deveria ter visto há umas semanas atrás. 
Façam play, garanto que vale a pena:


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