quarta-feira, 5 de outubro de 2016

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Bangkok, a cidade

Gigante que não dorme, que mistura o ontem e o amanhã, onde nos podemos perder nos cheiros, sabores, ruas, templos e mil mercados. 
Não vos vou dizer aqui quantos habitantes tem a cidade, nem o bláblá do costume, mas não resisto, a esta partilha da cidade pelos meus olhos, e na minha pele, mas vir à Tailândia e não dar uma oportunidade a esta cidade não fazia sentido nenhum. 
Cheguei com o nascer do sol, antes do caos do trânsito domar a cidade, e tive tempo de ver este gigante acordar e entrar em ebulição. Impressiona logo a temperatura e a humidade que se entranham na pele, o cheiro a carros, calor e densidade populacional, mas acho que o espanto ganha a tudo o resto. Ficou logo claro na minha cabeça que o ar condicionado foi a melhor invenção do século passado. 
Visitei pouco, embora tenha gasto todo o tempo que tinha nisso. São simplesmente imensas as atrações e grandes as distâncias. Começo por isso pela minha parte favorita do dia, quando fui descansar do calor e fui surpreendida por uma monção. Viajar em Outubro é assim: 

O cliché cor de rosa no sky bar ( com jet leg mas coração transbordante)

Uns 5 minutos separam estas duas fotos. A sorte de estar no sítio certo (Hotel Pullman G, recomendo muito), à hora certa.


O complexo do Grande Palácio é brutal, lindo e cada detalhe vem acompanhado de um ahhhh! 

Pastilha dourada ( por todo o lado), como não adorar? 

Portas de encantar 

Precisa de legenda? Não ! 

Rodapés simplezinhos 

Não adoram esta camisa vintage?! A visita ao Grande Palácio tem dress code, comum a todos os templos aliás, onde não se podem ver ombros nem tornozelos. Acontece que eu tinha um lenço para os ombros que não agradou aos senhores seguranças e tive que vestir esta camisa tendência. Tudo porque com 33 graus que parecem 50, o que me faltava era mais roupa em cima. Mas sem problemas porque estou de férias e não quero irritar o Buda. Fica a dica, escolham a roupa melhor do que eu. E como nos templos não se entra calçado é essencial escolher uma coisa fácil de calçar e descalçar a cada 5 min e levar umas meias (além do óbvio, o chão escalda também ).

Bangkok tem uma vida que (re)começa à noite. A clássica Koh San Road e o cliché cor de rosa! A rua dos mochileiros, das barracas de presentes, comida e hotéis baratos. É uma loucura de gente, música, e carros que teimam em circular. Vale a visita porque parece um universo paralelo. 

Comer nas barracas de rua, ou seja, viver perigosamente a oriente!! ( fiquem descansados que trouxe uma farmácia inteira comigo e fiz a vacina da Hepatite A)

Um jantar e passeio de barco que só valeram mesmo pelas vistas da cidade, e não houve chuva que lhe tirasse charme (mas os chineses são turistas ferozes e famintos, logo, de difícil convivência para uma pacata ocidental - fica a dica).

P. S: contra todas as recomendações só fiquei com um dia completo para Bangkok, mas consciente de que ficaria tanto por ver. Planear as ferias implica isso, costurá-las a nós, fazer escolhas e abdicar. Não estou nada arrependida, e mostro a seguir porque. 

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