segunda-feira, 10 de outubro de 2016

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Chiang Mai ( a Norte tudo faz mais sentido)

Rumar ao Norte da Tailândia sempre foi uma prioridade. Ora, porque? Porque sou do Norte de coração, porque o Norte é um pilar que orienta a minha vida emocial, e porque é no Norte que dizem morar o coração Budista deste país. Conhecer uma parte da Tailândia afastada da metrópole, dissociada do turismo fast-food, onde reinam as montanhas, os arrozais e o clima (mais) ameno fazia todo o sentido.
Fiquei muito longe de ver tudo o que a região tem para oferecer (Chiang Rai, o Triângulo, os trilhos na montanha, a tribo das mulheres girafas), mas o tempo também não esticou (mais) aqui. Precisaria no mínimo de mais uma semana completa na Tailândia (fica a dica), ou então de não querer saber tudo/ver tudo sofregamente (mas isso não seria eu!). 
A viagem foi feita de avião (pela rapidez e comodidade), mas do que percebi acho que é tranquilo fazer de comboio. Foi uma estadia de apenas dois dias super preenchidos, mas os mais ansiados por mim, os que me fizeram rir de alegria pura e chorar (tanto) de emoção. Deixo-vos as fotos do primeiro dia, deixem-se ir e seduzir. 




O Tiger Kingdom
Há muita controvérsia associada a este sítio que diz preservar e tratar bem dos tigres, mas que ao mesmo tempo os mantém cativos para delícias dos turistas. Tentei informar-me, ler comentários em vários blogues (de pessoas comuns que não são pagas para fazer publicidade), falar com quem tinha ido lá e acho que no fundo aquilo é tão mau como qualquer zoológico, onde não se maltrata fisicamente os animais, mas também não se respeita a sua essência (serem livres e selvagens). Tentei ser coerente, e se em Portugal vou ao Zoo, aqui também fui, porque a minha vontade de olhar de perto um tigre, sentí-lo a respirar, e poder tocá-lo falou mais alto. Decerto que esta decisão não será consensual, mas assumo-a. 
Escolhi ver apenas os recém-nascidos (entre 2 a 4 meses), mas há todos os tamanhos. 













Wat Prathat Doi Suthep
Reza a história que o elefante branco carregava uma relíquia de osso de Buda, oferecida ao Rei de Lanna ( Reino correspondente hoje à região Norte da Tailândia e Chiang Mai), parou no topo desta montanha, a mais de 1000m de altitude. Este facto foi interpretado como um sinal, e escolhido aquele local para construção do templo que guardaria a relíquia. 
Não há fotos que transpareçam a magia, a luz, a magnitude e a paz que se sente no sopé desta montanha misteriosa. São 300 os degraus que se sobem até ao templo, e lá em cima, bem alto no Norte, o coração bate feliz. O Norte faz tanto sentido para mim. 


















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