sábado, 9 de setembro de 2017

sábado, 9 de setembro de 2017

Mandalay, a despedida de Myanmar


Mandalay foi a última estação do comboio Myanmar, antes de mudar de linha ou baralhar as cartas, e me jogar à sorte de mais aventuras. 
Aterrar no meio do nada, sem se ver a cidade, só árvores, as lojas do aeroporto fechadas pelas festividades da Lua cheia, e os kyats (que se lê chats) tiveram que vir do multibanco, havia 4 e um funcionava. Até aqui, tudo normal. 
Porém, a caminho do hotel surpreendeu-me encontrar uma cidade moderna, organizada e quase ocidentalizada. Confesso que foi um misto de surpresa e decepção. 
Abrandei o ritmo desenfreado dos últimos dias e deixei fluir, no capricho de ver só o que chamava por mim. 
Fiquei num hotel bem central para tentar conhecer a cidade a pé. Os 30 graus, os 95% de humidade, e um trânsito infernal com buzinadelas, fizeram desta escolha um erro que não repeti, mas com pena. 

As fotos:

Ver o nascer do sol passou a ser uma das minhas actividades favoritas. A ponte U-Bein tem a fama de ser a maior ponte de madeira do mundo e o local mais bonito para o nascer do sol. Havia imensos locais a alongar, atravessar rumo às suas vidas, e vários, que simplesmente ficavam ali sentados a ver a vida passar, como eu. 

Estes tufadinhos vermelhos por todo o lado. 

O sol a nascer e as nuvens no horizonte a complicarem o espetáculo. 

À espera 

Misturada com contemplação 


Os locais 

O Palácio Real, aqui pela primeira vez, percebemos que a ditadura reina. Imensas restrições e regras para visitar um palácio, que não é habitado. Mas é magestoso, e conta histórias do tempo que passou ( mas terá passado que chegue?)

Outrora posto de vigia do palácio, hoje miradouro de turistas



Os detalhes inacreditáveis desta decoração 

A cama do rei que mais parece um berço de tão pequenina que é!


As colunas cobertas nestes puzzles que não me canso de admirar 


O fim da tarde no Mandalay Hill

Onde foram precisos subir mais de 1000 degraus, em contra relógio para ver o pôr-do-sol, e onde cheguei neste estado de morta-viva!!


Descer no escuro aquele batalhão de degraus foi mais rápido!

A uns 30km da cidade, que demoram mais de 1h de carro, Mingun é uma localidade pequena que tem este templo inacabado, a quem os temporais e terramotos não têm tratado muito bem. Surge assim aos nossos olhos e é imponente. 



Muitos e muitos mais degraus depois, em Sagaing Hill, e Mandalay no horizonte.








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